Somente o arrependimento conduz à restauração

devocional

Entre tantos deuses cultuados pela humanidade, como podemos nos referir ao verdadeiro Deus? Além dos nomes utilizados na Bíblia (Javé, Adonai, El-Shaday etc.), temos algumas identificações por referência:

1- Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (Êx 3.15);
2- Deus de Israel (Êx 5.1);
3- Deus do céu (Dn 2.18,19,27,28,37,44; Ed 1.2; 5.11,12; 6.9,10; 7.12,21,23; Ne 1.4,5; 2.4,10; 2Cr 36.23).

Na época do cativeiro babilônico, Israel deixou de ser uma boa referência para que as pessoas conhecessem o Senhor. No livro de Daniel, por exemplo, não é usada a expressão “Deus de Israel”. A nação havia fracassado. Como isso aconteceu? Durante muitos anos, Israel priorizou a prosperidade, e não a santidade. Os livros proféticos, como Isaías, Jeremias e Amós, falam de uma época quando o povo de Deus conciliava religiosidade e pecado.

Amós nos mostra o retrato de uma nação corrompida. Apesar da normalidade dos rituais religiosos, a vida diária incluía violência, vícios, prostituição, mentira, idolatria e injustiça social. Os ricos “esmagavam” os pobres. Havia impostos injustos. O dinheiro era mais valorizado do que as pessoas. O comércio era desonesto. Uma prática da época era reduzir a quantidade dos produtos, piorar a qualidade e aumentar os preços. As transgressões contra Deus eram cada vez mais graves, até que a nação foi entregue nas mãos dos inimigos, que levaram os judeus para o cativeiro. Nesse tempo, Deus usou homens inconformados, como Daniel, Esdras e Neemias, como agentes de restauração. Eles não eram corruptos, mas servos fiéis ao Senhor. É de pessoas assim que o Brasil está precisando hoje. Os três, como representantes da nação israelita, fizeram orações de arrependimento (Dn 9; Ne 1; Ed 9).

Na sequência histórica, Deus libertou o remanescente de Israel e restaurou a nação. Daniel profetizou a reconstrução realizada por Esdras e Neemias. Tanto no plano pessoal quanto nacional, o pecado dá direitos ao Inimigo, e somente o arrependimento pode conduzir à restauração. Nota-se, na oração de Esdras, uma importante referência ao Senhor. Ele O chama de “meu Deus” (Ed 9.5-6). Ele não é apenas o “Deus de Israel” ou o “Deus do céu”, mas o meu Deus. É no compromisso pessoal e intransferível que os servos do Senhor são usados para conduzir muitos ao caminho da justiça.

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