Texto: Nm 6.1-8.
Introdução:
O israelita que se consagrava ao Senhor assumia os votos dos nazireus. Este voto exigia a abstenção de muitas coisas que agradavam à carne (Nm 6.3-8). Do mesmo modo, o filho de Deus, salvo por Jesus, deve se abster das coisas que guerreiam contra a alma – “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (1ª Pe 2.11).
1. Tudo o que prejudica a comunhão com Deus deve morrer.
“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Cl 3.5).
“Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (Rm 8.12,13).
2. Renúncia a maus costumes.
“Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Cl 3.9).
“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).
Veja também Ef 4.17-32.
3. Diariamente deve-se renunciar a si mesmo.
“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará” (Lc 9.23,24).
4. Cristo deve ser o centro do coração.
“e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor” (Ef 3.17).
“antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1ª Pe 3.15).
5. A consagração deve ser total, sem reservas.
“Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3,4).
Conclusão: Precisamos agir como Paulo que abriu mão de tudo para ganhar a Cristo: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fl 3.8