Por muitos anos na história, as crianças, juntamente a mulheres e idosos, foram tratadas à margem da civilização. Esses grupos não possuíam o título de cidadãos, não tinham direitos e eram impossibilitados de participar das decisões da polis.
Até a metade do século XVIII, as crianças eram tratadas como mini-adultos, pois considerava-se que a única diferença consistia nos aspectos físicos relacionados ao seu crescimento e desenvolvimento. Inclusive, o próprio termo “infância” somente foi inventado anos mais tarde, a partir da percepção de que a criança possui necessidades diferentes dos adultos, e que são seres que precisam de mais atenção e cuidados especiais, além de melhores condições de vida para o seu desenvolvimento saudável.
Atualmente, apesar das diversas normativas de proteção à infância e a adolescência, como o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, temos visto muitos ataques a esse público. Músicas explicitamente pornográficas, desenhos, filmes, jogos e séries com conteúdos impróprios, além de exposições culturais que induzem a criança ao toque à nudez, são alguns dos meios que têm sido usados para influenciar nossas crianças e adolescentes e expô-los a universos destrutivos para suas formações psíquicas.
Diante desse cenário caótico, cabe a todos nós o compromisso da proteção da infância e do cuidado com o outro. Se você é pai, atente-se ao que o seu filho tem visto na televisão, às músicas que ele ouve e aos lugares que frequenta. Olhe as mensagens de seus grupos de WhatsApp, tire um tempo para assistir com seu filho a série que ele mais gosta e tenha um olhar crítico sobre a mensagem que ela passa. Estimule as crianças com brincadeiras e jogos saudáveis, e preencha o seu tempo com leitura da Bíblia e músicas cristãs. Esteja atento aos ataques malignos: eles são sutis!
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