Às vezes, oramos em silêncio. Outras vezes, em voz alta. Oramos por mais de 17 anos pela saúde de nossa filha Melissa, por orientação, por sua salvação e muitas vezes por proteção. Assim como oramos por nossos outros filhos, pedimos que a mão protetora de Deus estivesse sobre ela.
Quando Melissa chegou à adolescência, oramos ainda mais para que Deus a guardasse do mal — que mantivesse Seus olhos sobre ela quando, junto com seus amigos, começou a dirigir. Oramos: “Deus, por favor, proteja Melissa.”
Então, o que aconteceu? Será que Deus não compreendeu que, perder esta linda jovem desta maneira machucaria muitas pessoas, já que ela tinha tanto potencial para servi-lo e servir aos outros? Será que, naquela noite quente de primavera, Deus não viu o outro carro aproximar-se?
Nós oramos, mas Melissa morreu.
E agora? Vamos parar de orar? Vamos desistir de Deus? Vamos tentar seguir sozinhos?
Absolutamente, não! A oração é ainda mais vital para nós agora. Deus — nosso inexplicável e soberano Senhor — ainda tem o controle. Seus mandamentos para orar ainda são válidos. Seu desejo de ouvir-nos ainda persiste. A fé não exige o que queremos; ela confia na bondade de Deus, apesar das tragédias da vida. Nós sofremos. Oramos. E continuamos a orar.