Jesus é a Palavra

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Ultimamente, tenho refletido sobre compreender o que a Bíblia representa de fato. Jesus, o Filho, é a Palavra. Estava com Deus desde o princípio e, mais do que isso, era o próprio Deus. Jesus fala, em João 5.39, que as Escrituras testemunham a respeito Dele. Testemunhar basicamente é declarar ter visto, ouvido e conhecido. Ou seja, a Bíblia é inspirada por Deus para nos revelar aspectos do Filho, que é a Palavra de Deus. A minha reflexão tem sido com base no versículo 39 de João 5 como um todo. Palavras de Jesus: “Vocês (os judeus) estudam cuidadosamente as Escrituras porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham de mim, a meu respeito, contudo vocês não querem vir a mim para ter vida”.

Os líderes judeus dos tempos de Jesus eram estudantes aplicados das Escrituras. Eles tinham zelo e cuidado no seu manuseio. Mas Jesus aponta algo interessante: nesse estudo cuidadoso deles a motivação primária era a esperança da aceitação final por Deus. Eles estudavam as Escrituras porque pensavam que nelas tinham a vida eterna. Existia uma evidência que apoia essa motivação, segundo os estudiosos: quanto maior o estudo da lei mais vida o judeu ganhava para si no futuro. Jesus insiste, em contraste, que não há nada de doação de vida no simples estudo das Escrituras, se não se entende seu verdadeiro conteúdo e propósito. “E são elas que testemunham a meu respeito”. Pedro entendeu o que Jesus estava dizendo ali, na passagem que relata sua resposta diante de um questionamento de Jesus: “Pra onde iremos nós, se só Tu tens as palavras de vida eterna?”.

Jesus Cristo é Aquele a quem o Pai concede o direito de ter vida em Si mesmo e de concedê-la a outros. Jesus afirma em numerosas passagens nos evangelhos sinópticos que a Lei e os profetas profetizaram sobre Ele, que veio para cumpri-los. As Escrituras apontam para além de si mesmas, pois apontam para Jesus – a Palavra de Deus. D. A. Carson afirma que “nenhuma independência é mais arrogante e enganadora do que a independência religiosa, que alcança o seu apogeu quando o significado central das Escrituras é pervertido”. E, se alguns judeus recusam vir a Jesus em busca de vida, essa recusa constitui evidência de que eles não estão lendo as Escrituras como elas devem ser lidas. Religiosidade. Muitos de nós, hoje, leem as Escrituras e supõem que seu poder transformador de vida depende de muito estudo, mas não particularmente de Jesus.

“A resistência do mundo em relação a Deus fundamenta-se em sua imaginária segurança, que alcança sua forma mais elevada e subversiva na religião e, assim, para os judeus, em seu padrão de vida baseado nas Escrituras. O exame das Escrituras os torna surdos para as Palavras de Jesus”. (Bultmann)

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