Ladrões de coração: exclua esses amigos.

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“Homens que, tendo forma de piedade, negam-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” Marcos 9:36-37

Não é de hoje que os ladrões de coração ameaçam a vida da igreja. Pessoas de alma doente, e até mesmo que andam sob regência demoníaca, transitam no meio do rebanho, travestidas de piedade, disseminando engano, confusão, rebeldia e divisão.

Com o advento das redes sociais e a alta facilidade de comunicação dos nossos dias, isso se tornou uma pandemia. O que antes era feito só pessoalmente nas rodinhas obscuras de maledicência, agora é postado para quem quiser ver num blog ou numa pagina qualquer de Facebook. E quando as presas são mais selecionadas, o esgoto vai por email ou em forma de mensagens privadas, para não cair em mãos erradas.

Normalmente, o blá-blá-blá desses profetas do engano visa os mesmos propósitos: denegrir a igreja, questionar a autoridade dos pastores e disseminar a insatisfação e, consequentemente, induzir à rebelião.

Alguns deles são facilmente desmascarados. Sua argumentação burra e sua falta de expressão só conseguem atrair quem já está doente, à procura de um cúmplice para seu próprio desvio. Outros, porém, são articulados, carismáticos e trabalham a mentira de forma tão convincente que a fazem parecer verdade. São verdadeiros construtores de sofismas.

Como eu disse, essa laia existe há muito tempo, desde quando a igreja é igreja. Uma parte considerável do fôlego dos primeiros apóstolos foi despendida na denúncia desses ladrões de coração e na dor que suas ações causavam aos que, de fato, viviam a fé.

O apóstolo Paulo, desbocado que era, costumava dar nomes aos bois. Escrevendo a Timóteo, ele alertou: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu fortemente às nossas palavras” (II Tm 4:14-15).

Judas faz uma denúncia e descrição detalhada desse tipo de gente. Ele escreve: “Fui obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo… Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre… Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros… São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus” (Jd 1:3-21).

Ao ler esse texto, eu quase posso ver a imagem de alguns desses indivíduos, que espreitam o rebanho que o Senhor nos confiou, tentando contaminá-lo…

Esses textos bíblicos, entre outros, dão-nos subsídios para que resistamos à ação desses pervertidos da fé. Paulo ordena que Timóteo se guarde do latoeiro. Judas nos exorta a batalhar pelo que cremos e a proteger-nos no amor de Deus, com muita oração. Não podemos ficar passivos, à mercê dos perturbadores da igreja.

Na verdade, há um mandamento que precisamos considerar: “Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez” (Tt 3:10). Ou seja, gente que facciona, que divide, que coloca ovelha contra pastor, crente contra igreja e irmão contra irmão, precisa ser repreendida e, não mudando de atitude, evitada! Afaste-se dessas pessoas, bloqueie-as, deixe-as falando sozinhas.

É fácil identificar esses parasitas da fé. Eles não têm discípulos. Alguns até conseguem atrair gente, mas não a retêm, por falta de testemunho. Eles também não têm pastores (e se tiverem, são sazonais, por pouco tempo). Normalmente vivem pulando de igreja em igreja, pois na sua arrogância não se submetem a autoridade alguma. Isso sem falar daqueles que nem fazem parte de uma igreja. Vivem sua fé autônoma e adoecida. Abandonaram a casa de Deus e julgam-se no direito de denunciar suas mazelas…

Quer meu conselho: exclua da sua lista de amigos pessoas dessa espécie, antes que você se torne como uma delas!

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