“O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados” (Provérbios 10.12).
Quantas vezes, “saímos de nós mesmos” e respondemos, com ira, durante uma discussão? Por fim, a contenda apenas aumenta. Não é fácil sempre amar e abençoar quando somos atingidos em cheio por palavras de afronta de amigos, colegas e familiares. Contudo, devemos ter domínio próprio. Para vencer a ira que aparece como um fogo dentro de nós, o segredo é olhar para Cristo. Ele teve paciência quando suportou tantos sofrimentos! Como no Sinédrio, antes de ir para cruz: “Então alguns lhe cuspiram no rosto e lhe deram murros. Outros lhe davam tapas” (Mateus 26.67). Mas Ele os amou!
Difícil entender o amor de Deus por nós. É um amor que constrange. Ele mesmo se deu na cruz, como oferta, por aqueles que o perseguiram e amaldiçoaram. Jesus sofreu até pelos soldados que cuspiram em seu rosto. Esse amor tão grande, infinito, que não temos como medir ou imaginar deve abundar em nossos corações. Com esse amor, devemos amar o próximo. Quando perseguidos, abençoar; quando odiados, amar; quando falarem mal, responder com graça… É dolorido, mas é o caminho, a verdade e a vida! Façamos como Jesus Cristo que “Foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca” (Isaías 53.7).