Jesus disse que os discípulos deveriam tomar cuidado com o fermento dos fariseus, que era sua doutrina e seu comportamento hipócrita (Lc 12.1; Mt 16.6,11,12; Mc 8.15). O fermento é um importante componente do pão, exceto o pão ázimo. Colocamos um pouco de fermento em uma quantidade bem maior de farinha. Paulo disse: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa?” (Gl 5.9).
Precisamos tomar cuidado com as influências que recebemos. Um pouco pode ser suficiente para destruir tudo. Um pouco, uma vez, um encontro, uma palavra, um pequeno ato pode mudar os rumos de uma vida. O fermento é, aparentemente, inofensivo. Não causa repulsa nem medo. É sutil e silencioso. Muitas influências malignas são assim também.
O fermento, uma vez misturado à massa, torna-se invisível. Nem parece que ele está lá, mas sua ação é inevitável. Algumas mensagens de Satanás, que chegam através de certas músicas, novelas, filmes, desenhos, notícias e certas pessoas, instalam-se em nossas mentes e passam a agir de modo imperceptível, afetando nosso modo de pensar, falar e agir. Por isso é bom selecionar bem o que ouvimos e as pessoas com quem andamos. O fermento, uma vez misturado, não pode ser retirado. É melhor evitar certos ambientes e certas experiências. Depois, pode ser muito tarde para impedir suas consequências em nossas vidas. O fermento produz um crescimento artificial, um inchaço. O pecado também pode produzir em nós a falsa sensação de progresso.
Em outra ocasião, Jesus usou o fermento para ilustrar uma lição positiva (Lc 13.21). O Evangelho também age em nós como uma influência transformadora, porém para o nosso bem. Os discípulos deveriam escolher a doutrina que receberiam: de Cristo ou dos fariseus. Nós também precisamos escolher. Sobretudo é necessário que sejamos discípulos e não fariseus. Só assim seremos influências positivas onde estivermos.