“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra”. Nesta passagem, em Gn 2.7, a Palavra fala de um tempo em que ainda não havia mães. Em Gn 3.20, nos é apresentada aquela que viria a ser a mãe de toda a humanidade: “E deu o homem o nome de Eva à sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos”. De lá pra cá, muitas mães fizeram parte das Escrituras. A palavra “mãe” ou “mães” aparece na Bíblia 289 vezes. Notamos que o princípio segundo o qual as mães devem ser honradas (Êxodo 20.12), juntamente com os pais, está presente no Antigo e no Novo Testamento, mas atualmente desaparece paulatinamente da vida das pessoas do mundo.
A maternidade em nossos dias tem sido violentada criminosamente e também subestimada, sendo colocada entre os papéis menos importantes de nossa época. Assuntos como infidelidade e aborto são recorrentes dentro do tema da maternidade e, por meio disso, a vida de filhos, irmãos, pais e outras mães é destruída sem pudor, criando, assim, um ciclo profundo que afeta todas as esferas da vida humana. Vivemos em um mundo que não valoriza os padrões de Deus para a família e que enxerga a todos de uma ótica individualista, em que mães não precisam ter filhos e filhos não precisam mais de mães.
Sob a ótica de Deus, Ele valorizou tanto a maternidade, que Se fez carne no ventre de uma jovem, tornando-a mãe do Salvador do mundo. Ser mãe é dar continuidade ao plano divino para a vida da espécie humana. Além de receber a vida em seu ventre, a mãe tem a missão de preservá-la com o fim de honrar e glorificar unicamente o Criador. Em 1 Timóteo 2.15, lemos: “Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se elas permanecerem em fé, amor e santificação, com bom senso”. A Palavra oferece um alento às incertezas e um único caminho a ser trilhado pelas mães em Cristo Jesus. A Palavra diz que não existe salvação pela maternidade, mas, sim, a oportunidade de criar, por meio do ensino da Palavra e do exercício da autoridade espiritual verdadeira, um novo relacionamento entre Deus e Seus filhos.