A oração é a linguagem do cristão que revela seu amor a Deus em todo o tempo, na saúde ou na enfermidade, na pobreza ou na riqueza, na bonança ou nas tribulações, sabendo que “ainda que passemos pelo vale da sombra e da morte, não haverá o que temer, pois o Senhor estará conosco e Sua vara e Seu cajado nos consolam” (Sl 23.6).
Orar é entregar tudo ao Senhor, o caminho, o coração, a vida, sabendo que tudo Ele fará por nós (Sl 37.5), em nós e por meio de nós.
Orar é saber que as cadeias serão quebradas, os alicerces das prisões serão abalados, os prisioneiros serão soltos, famílias serão curadas, quando, ao orar e cantar louvores ao Deus onipresente, o “de repente” acontecerá com um grande terremoto, com suas forças dirigidas a operar o livramento e a salvação (At 16.26).
Orar é saber que esta é a vontade de Deus: que O amemos de todo o nosso coração, com todas as nossas forças, com todo o nosso entendimento e mantenhamos comunhão com Ele, aprendendo Dele a sermos “mansos e humildes de coração e encontraremos descanso para nossas almas” (Mt 11.29).
Orar é batalhar com a vitória garantida: é vestir “toda a armadura de Deus e resistir no Dia mau, e depois de vencermos tudo permanecermos inabaláveis” (Ef 6.10-20).
Orar é chorar aos pés do Senhor e receber o Seu consolo. Fazer orações implica em abrir mão dos nossos direitos, colocando diante Dele as afrontas, as perseguições, as mentiras, as calúnias e todo o sofrimento por causa do Seu Nome em nossas vidas, para permitir que o Senhor opere com Seu poder contra os nossos inimigos.
Orar é ter a vida cristã e confirmar nossa identidade espiritual, sendo filhos de Deus (Jo 1.12), buscando a cada dia sermos aperfeiçoados Nele e crescermos na graça e no conhecimento de Jesus (2 Pe 3.18).