“Indo um pouco mais adiante, prostrou-Se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres”. (Mateus 26.39)
Em Mateus 26, Jesus disse a Seus discípulos que chegava a hora do Filho do Homem ser entregue para ser crucificado (v. 2). Ele sabia que quem havia de trai-Lo era um deles, e os alertou. Além disso, Ele afirmou que todos os Seus discípulos O abandonariam, porque estava escrito: “Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersas” (v. 31). Ciente de tudo isso, a alma do Mestre estava “profundamente triste, numa tristeza mortal” (v. 38), pois sabia o que estava por vir.
Ele chegou a orar três vezes ao Pai pedindo que, se fosse possível, afastasse Dele aquele cálice, ou seja, não permitisse que Ele passasse por todo o sofrimento que resultaria no perdão dos pecados da humanidade. Contudo, nas mesmas orações, Ele disse: “Não seja como Eu quero, mas, sim, como Tu queres” (v. 39). Ele não impôs a Sua própria vontade, mas disse ao Pai para fazer a Dele, que é sempre boa, agradável e perfeita (Romanos 12.2). Se quisermos viver a vontade de Deus, precisamos ter a consciência de que ela nem sempre será livre de sofrimento. Às vezes (ou na maioria delas), não entendemos o agir do Pai, porque somos limitados, mas o querer Dele é sempre a melhor opção. Devemos confiar no nosso Deus de amor.